Agressividade nos animais: possíveiscausas e opções de tratamentos por meioda Homeopatia - Relato de caso

Marcelo André Santiago de Mello - 2021

Monografia Marcelo Santiago final corrigida

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A história dos medicamentos homeopáticos começa com a descoberta pelo médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843). Hahnemann foi o primeiro a usar o termo “homeopatia”, e “designa a ciência terapêutica baseada na lei natural de cura Similia similibus curentur ou “sejam os semelhantes curados pelos semelhantes” (REAL, 2021). Acredita-se que toda substância capaz de provocar sintomas num indivíduo sadio, são capazes de curar estes mesmos sintomas num paciente doente (SAMPAIO, 1993; SEHNEM et al., 2011). Na clínica de pequenos animais, vem crescendo o uso de medicamentos homeopáticos para o tratamento de distúrbios comportamentais e diversas outras enfermidades dos cães e gatos, devido à busca por tratamentos mais naturais e com menos efeitos colaterais (SEHNEM et al., 2011). Mesmo sendo natural do cão e gato, a agressividade é um comportamento que normalmente está em desacordo com as expectativas dos tutores. Em razão disto, é o problema comportamental mais relatado em cães e o segundo mais comum em gatos. É a razão mais frequente de encaminhamento para um profissional comportamental (LANDSBERG et al., 2005; CASE, 2010; FRIAS, et al., 2012; HORWITZ; MILLS, 2012; BASTOS, 2019). Neste contexto, o tratamento homeopático se insere como uma possibilidade, pois tem como grande diferencial, considerar o indivíduo como um todo e não somente a parte afetada. Age na causa da enfermidade propiciando a cura real e não apenas o desaparecimento do sintoma aparente (PRADA; PRADA, 2015). O motivador deste trabalho, foi Apolo, um cão da raça Shih Tzu, agressivo desde filhote, sendo tratado com o medicamento Platina 30 CH. Em todos os casos citados neste trabalho, incluindo o caso próprio, ficou demonstrado os diferenciais do tratamento homeopático. Com a individualização, é possível obter êxito nos tratamentos a partir de um mesmo sintoma ou comportamento, com medicações diferentes. O que determina o tratamento, não é o sintoma, comportamento ou doença, e sim o indivíduo e sua personalidade.